sexta-feira, 18 de junho de 2010

Sofrimento e maus-tratos: Os bastidores do confinamento intensivo - fonte: http://www.confinamentoanimal.org.br/

No Brasil, dezenas de milhares de galinhas poedeiras estão aglomeradas em pequenas clausuras de arame conhecidas como gaiolas em bateria. Espaços são tão apertados que as galinhas confinadas são impedidas de desenvolver muitos comportamentos naturais importantes, inclusive andar, empoleirar-se, tomar banho de poeira, fazer ninhos, e até mesmo esticar as asas. As práticas da indústria padrão, como a retirada de parte do bico sem anestésico e a muda forçada das galinhas pela privação de alimento, causam significativa dor nas aves.


Além dos danos físicos, incluindo quebra ou fraqueza dos ossos, perda de penas e doenças, elas também sofrem estresse psicológico.

No Brasil, mais de 1 ½ milhão de matrizes (porcas fêmeas) são tratadas como unidades produtoras de leitões em meios industriais. Essas matrizes sofrem com os rápidos ciclos de fecundação, gestação e amamentação. Durante a gestação de quatro meses, elas são mantidas em celas de gestação, baias de metal individuais com apenas 0.6 metros (60 cm) de largura por 2.1 metros de comprimento, espaços tão pequenos que os animais não conseguem se virar. Logo após o parto, elas são transferidas para celas de parição igualmente restritivas.

Matrizes confinadas em celas não são capazes de ter comportamentos naturais importantes, tais como fuçar, revolver a terra, construir ninhos, pastar, espojar-se, e socializar. Como resultado do confinamento intensivo, elas sofrem estresse psicológico assim como inúmeros danos físicos, incluindo infecções urinárias, enfraquecimento dos ossos, crescimento exagerado dos cascos, e debilidade.



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